terça-feira, 14 de junho de 2011

E agora que passou...



Para muitos o domingo teve um sabor de conquista, comemoração, alegria compartilhada. Para outros foi o dia de reunir aqueles que compartilhavam de sua situação "singular" e afogar as mágoas em risadas e copos de alguma bebida alcoólica. Para outros foi apenas um dia comum.

Um dia inventado por um empresário que só pensava em alavancar suas vendas não deveria ser levado tão a sério. Eu acho que a brincadeira é ótima se serve de desculpa para se gastar um pouco a mais com mimos e  comemorações. Mas tem aqueles que medem o tamanho do amor do seu companheiro pelo valor do presente recebido. Isso é idiotice.

Eu sou uma pessoa estranha, não nego. Mas acredito que existam por aí outros que ao menos nesse ponto concordam comigo. Eu prezo muito mais as pequenas coisas. Claro, adoro ganhar presentes, mas não meço o caráter muito menos o comprometimento de quem me dá o presente pelo valor deles. Seria injusto, com o presente. Qualquer um pode te dar o mundo e na verdade ser apenas um balão inflado com seu ego e coisas que você quer ouvir.

O cotidiano revela o verdadeiro valor das coisas. Os pequenos gestos, carinhos imperceptíveis, olhares, palavras, paciência e alegria. Nisso reside a felicidade, o amor. O mundo olha muito para fora e para aquilo que encanta claramente os olhos. Olhos que claramente não enxergam a verdade que esta debaixo de seus narizes. Verdade que nos diz que mais vale um pequeno gesto de amor do que um grande presente de desculpa.

Mas a verdade é tão simples que nós, digo, eles, simplesmente não conseguem enxergar. O maior presente é ter ao lado alguém que ali está por vontade própria, curtindo sua compania e fazendo o chato dia-a-dia ter mais cor.

Espero que todos tenham tido, da forma que foi possível, um excelente dia dos namorados.

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