sexta-feira, 25 de março de 2011

Médico e mosntro



Ontem tive a infeliz experiência de tocar para o pior público da minha vida. Ao menos uma grande parte dele. Iniciando por uma grande desorganização geral e finalizando com a invasão do palco por um bando de babacas sem noção da vida que quase trouxe consequências desagradáveis para nossos pobres instrumentos.

O início da festa foi com uma cerimônia imbecil onde todos que não fizesse medicina na UFSC eram tratados como lixo, vagabundas e outras palavras e expressões que recuso-me a repetir. Incitavam o ódio e a discriminação explícita contra tudo e todos.

Engraçado é que se acham o máximo por estarem em uma faculdade pública e esquecem que gastam muito mais do que aqueles que pagam uma mensalidade. Esquecem também que cresceram em colégios particulares e cursinhos para chegarem onde estão. É o tipo complexo de quem não tem talento nenhum para nada e tem que passar anos empurrando coisas para dentro de suas cabeças ocas, ou melhor, cheias de merda, para poder sentir que são alguma coisa nessa vida.

Fiquei enojado por ter levado a minha banda e vários amigos para aquele antro de imbecilidade.

Não sei o que desejo para meus filhos, mas espero que não queiram ser médicos.

Um comentário:

Guto Fonseca disse...

Se cursar medicina na UFSC signifíca tornar-se "aquilo", é muito mais vatagem pagar uma mensalidade astronômica e continuar sendo gente.