sexta-feira, 18 de março de 2011

Nossas batalhas...

Não vencemos todas as batalhas, não vencemos todas as guerras. A maioria delas simplesmente são deixadas para trás quando percebemos que não há mais motivo ou força para lutar. E vão ficando para trás cedendo seu lugar para as novas e importantíssimas batalhas que enfrentamos diariamente para nos firmarmos como somos em todas as áreas de nossa vida.



Mas qual será a hora de desistir, de jogar a toalha? Acho que existe um mágico momento em que olhamos para os lados e não reconhecemos mais o campo de batalha. Um momento onde tudo aquilo que parecia ser o mais importante em nossa vida simplesmente mostra o verdadeiro valor e tudo aquilo que passamos, todo o sofrimento e desgaste, perde o sentido. Nesse momento nossas forças se esvaem.

Muitas pessoas confundem perseverança, que é a capacidade de sobrepujar as adversidades e prosperar, com teimosia, que é a simples e pura falta de visão de como as coisa são. Insistem em batalhas sem sentido e sem glória mesmo para o vencedor. Trava suas batalhas ferozmente simplesmente por medo de não ter mais o sentimento que originou aquela batalha. Luta para manter vivo a última lembrança de algo que já não existe mais.

Outras pessoas simplesmente entende o quadro geral, como se dessem dois passos para trás e percebessem a futilidade de tudo ao seu redor e simplesmente baixassem suas espadas e estendessem a mão para o inimigo. E mesmo que o inimigo em um ato de covardia aproveite o ato de coragem para atacar, nesse momento a luta já estaria decidida. Pois quem vence a batalha não é quem mata mais inimigos e sim quem volta para casa tendo aprendido alguma coisa e sem sangue em suas mãos.

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