segunda-feira, 23 de maio de 2011

Constatações do cotidiano...



Algumas coisas esgotam a minha gigantesca paciência em segundos. Sempre tive orgulho por tentar ser uma pessoa boa na maioria das vezes, claro que nem sempre é possível ois uma dose de maldade se faz necessária diante de algumas pessoas e situações.

Uma situação que despertaria meu lado maligno seria diante de uma tentativa de chantagem emocional de qualquer forma. Isso comigo não cola. Se quer ajuda que me peça dignamente, olhando no olho e aguentando a réplica caso mereça. Ou levante e vá embora, sem problemas.

Agora, ficar falando de coisas passadas e apelando para sentimentos fortes para conseguir uma vantagem material é o cúmulo da falta de dignidade. É baixo, muito baixo. É vergonhoso para quem faz e para quem ouve. Ter na sua frente uma pessoa se humilhando de tal forma apelando absurdamente por saber que não tem argumentos lógicos para sequer pedir o que está sugerindo através do sentimentalismo barato é chegar no fundo do poço do desespero e cavar mais alguns metros na própria merda que cultivou a vida inteira.

Sempre acreditei na consciência das pessoas. Sei que quem não faz o bem tem a clara noção do mal que faz e sabe o que causa aos outros. A consideração que demonstraram durante o caminho deve ser retribuída. Não falo de vingança e sim de justiça.

Eu fui criado muito categóricamente. O certo é certo e o resto é errado e pronto. Seja pai, mãe, irmão, avô ou avó. Sem protecionismo ou favoritismo. Sem pena.

Outra coisa que andei percebendo é que as pessoas preferem não enxergar a verdade e criam castelos de areia par tapar o sol e deixar suas vergonhas nas sombras. Incrível como acham mil versões dos fatos e dão voltas e mais voltas evitando dar um passo à frente em direção ao que realmente as assusta, a verdade por trás de suas ações.

Não julgo, não condeno, muito menos apóio ou enalteço. Apenas me admiro. E sigo cometendo meus próprios erros...

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