quarta-feira, 20 de abril de 2011

Vergonha na cara (ou a falta de)...



Eu ainda tenho vergonha na cara. Acho que aprendi boas lições com minha mãe e meus avós, ao menos um deles. Entendi que para sermos pessoas de verdade devemos ter noção de nossos atos geram consequências e que devemos arcar com elas. Aprendi a ter atenção pois nem sempre teria um papai condescendente com todas as merdas que faço para me salvar. Na verdade nunca tive. Como precisei me virar sozinho aprendi a dar valor a não me meter em roubadas ou qualquer outra situação constrangedora ou perigosa.

Talvez por isso me irrita tanto ver pessoas agindo irresponsavelmente sem a menor noção do que estão fazendo. E ainda por cima achando que são donas da razão e iluminadas por um conhecimento transcendental que elas e somente elas entendem e que apóiam suas atitudes. Isso tem nome. Alguns bons clínicos podem comprovar.

A mim cabe seguir meu caminho tortuoso e perigoso baseado nas coisas que aprendi e nos péssimos exemplos que tento ao máximo não repetir. Se por acaso me perder em uma curva do caminho eu caio sozinho e não levo meia dúzia de inocentes comigo.

Espero que você que passa por aqui também possa dizer isso. Espero mesmo que aprenda com os erros do passado e que a cada dia procure melhorar um pouco mais tudo que faz.

Acredito que um erro não serve para consertar outro. Penso que berrar uma coisa e repeti-la mil vezes não a torna verdade. Atitudes valem mais que todas as palavras do mundo juntas. Tanto para o bem quanto para o mal. E ultimamente só tenho visto péssimas atitudes, nenhuma responsabilidade e consciência zero.

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