quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Deixar ir...

Andei pensando e percebi que o ato de simplesmente "deixar ir" é uma habilidade preciosa e perigosa. O anos que passamos desenvolvendo-a nos tiram a capacidade de nos conectarmos com as coisas. É a regra básica. Quanto menos dermos menos levam embora quando forem. Com o tempo deixa de ser uma tática de proteção e acaba virando o maior de todos os escudos. Um que nós mesmos não podemos desligar quando preciso. Na verdade ele altera nossa percepção e passamos a não perceber se ele está ligado ou não. Adiante ele sempre estará ligado e a superficialidade com que nos entregamos dará o tom em todas nossas relações.

Por mais força que você faça, por mais que tente não conseguirá sequer saber o que está fazendo. Vai se entregar completamente, abrir-se completamente, vai rir, chorar, compartilhar sentimentos e segredos. E logo mais quando tudo tiver fim você simplesmente vai se levantar e ir embora sem olhar para trás. Tal como Dexter Morgan.

2 comentários:

Kelli disse...

Concordo com isso, pois é real e inevitável quando já se teve algo que foi forte, concreto e um dia teve um ponto final.O resto é resto...podemos conhecer muitas coisas e nenhuma substituíra ou vai atingir algo que não pode mais ser atingido!!!Resumindo hoje tenho um coração flexível e impermeável!!!heehehe

Suzan Marina disse...

Essa é a melhor tradução de você mesmo!

:*