terça-feira, 27 de abril de 2010

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Foto do ORKUT...


O problema de ser ver problemas onde eles não existem é que você corre o risco de ser arrastado para dentro deles. Já que eles não existem também não existem limites para o tamanho da paranóia que pode ser criada em torno deles. Logo isso nubla sua visão e torne impossível manter o foco no que realmente lhe interessa e lhe faz bem.

Muito difícil ter a consciência estando dentro desse furacão para poder enxergar as coisas como realmente são. As pessoas acabam se culpando ou jogando a culpa umas nas outras por não conseguirem enxergar que não existem culpados nessa história e sim vítimas.

Um conjunto de fatos aleatórios vai chegando na forma de pequenas brisas, inofensivas e praticamente inofensivas, no máximo se mostram um pequeno transtorno. Com o tempo elas vão se encontrando e se juntando. Como não demos bola quando chegaram elas se situam fora do nosso radar, e é isso que as torna tão fortes. O elemento surpresa. Quando atacam, geralmente na forma de um devastador furacão, elas já não estão mais na forma que chegaram e isso torna quase impossível descobrir o que são e de onde vieram.

Nosso foco fica vidrado no furacão e não percebemos que são milhares de pequenas coisas acumuladas que seriam facilmente resolvidas se fossem tratadas à tempo e uma a uma.

Essa talvez seja a pior e mais dura lição de se aprender quando se convive com outras pessoas por muito tempo, ou por qualquer tempo.

Conversar é essencial, sempre.

Não permita que pensamentos negativos virem realidade, a sua realidade. Nem que eles afastem que você ama, se é que ama. Mas seja sincero com todos, principalmente com você, pois mentir para os outros além de errado traz consequências, mas mentir para sim mesmo traz maiores ainda.

Eu aprendi isso da pior maneira possível e não pretendo revisar essa lição.

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