segunda-feira, 5 de abril de 2010

A sutil arte de amar...

Edio, Gi, LiloMan e eu.
(só para mostrar o bom gosto do Lilo ao se vestir)


Amar é um verbo que deveria sempre ser conjugado no presente e por duas pessoas. É um ato obsceno de demonstração máxima de cuidado e zelo pela outra parte envolvida. É colocar a felicidade de ambos antes da sua própria e da do outro, pois ninguém pode ser feliz pela metade. Ninguém quer ser a metade de uma laranja. Ou melhor, ninguém deveria querer ser.

Devemos ser uma laranja inteira, completa, suculenta e cheia de vida para daí sim encontrar outra laranja que venha acrescentar cores novas ao nosso mundo. E pode ser uma pêra talvez, ou uma maçã. Não tem que ser exatamente igual. Uma salada de cores, sabores e emoções orna a vida mais agradável e divertida. Ao menos é o que eu acho...

Mas o importante é sermos felizes primeiramente com nós mesmos para depois poder fazer os outros felizes. Não adianta calçar sua felicidade ou condicionar ela à outra pessoa. Isso pode funcionar por um tempo, mas o peso pode se tornar insuportável para quem carrega e estragar algo que poderia ter sido e acabou não sendo...

Mas não é culpa das pessoas ser assim. Desde tenra idade somos ensinados a procurar nossa alma gêmea que vaga errante pelo mundo... E se ela tiver nascido lá na casa do c******* tipo rússia ou Pequim? Estaremos nós então destinados a uma vida de amargura e solidão por culpa da falha do GPS do destino?

Acredito que não. E também acredito que o amor é construído e vivido intensamente todos os dias e assim que deve ser. Não se preocupe se não deu certo hoje ou se era ou não o amor da sua vida. Deu certo sim, por um tempo. Houveram maravilhosos momentos, risadas e deixarão deliciosas lembranças e sempre uma saudade, mas se teve fim é por que o tempo de ficar juntos acabou e deve-se abrir espaço para as coisas novas.

Mudanças podem ser permanentes ou não, mas sempre haverão mudanças.

Acostume-se com isso.

E uma ótima segunda.

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