Alô?
Nas curvas da noite me escondo dos meus pensamentos, na clareza obtida na escuridão enxergo aquilo que me assusta. Obstinantemente procuro refúgio no lugar do qual deveria ter maior temor. Por mais que me envolva na luz brumas densas tornam-se onipresentes e calam a voz da razão. E o que permanece eu não sei, não tenho coragem suficiente para abrir os olhos. Talvez seja medo de enxergar com clareza, testemunhando o desenrolar dos acontecimentos que erroneamente criaram uma verdade infiel a si mesma. Ou talvez perceber que nunca houve verdade, apenas meros devaneios loucos a me torturar...
Freud explica...
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