segunda-feira, 31 de maio de 2010



Observando o andamento da vida dos cavalos-marinhos do sul do Afeganistão percebi que alguns filhos tendem a repetir os passos dos pais. Alguns conseguem melhorar em vários aspectos, obviamente. Mas alguns agem como se fosse um padrão estabelecido. Procuram os mesmos tipos de confusão, os mesmo sentimentos e se colocam nas mesmas situações. Só esperamos que o fim seja melhor do que o original...

Dito isso prezo ainda mais as pessoas que sabem se valorizar e se dar ao respeito primeiramente como seres humanos e depois como homem e mulher. Não basta uma bela casca, o conteúdo é o que mantém o interesse por mais do que digamos... quinze minutos.

Segundo os cavalos-marinhos do sul do Afeganistão o valor mede-se pela exibição de sua pomposa cauda ou outros atributos físicos. Geralmente desnudos e em exibição tal como em um açougue. Não reprimo tal comportamente, afinal, o que é bonito foi feito para ser mostrado e apreciado, mas não esperem ser tratados como cavalos-marinhos reais do sul do Afeganistão quando se mostram cavalos-marinhos rampeiros do nordeste da Índia.

E simples assim.

Eu, pessoalmente, me divirto com as voltas que o mundo dá e o modo como o destino paga as pessoas com suas próprias moedas. Inclusive eu... rs... Mas aí é que está a graça da brincadeira. Quando você reconhece seu pagamento uma lição vem de brinde. Quando você deixa passar batido o que poderia aprender esta apenas acumulando uma suposta riqueza, geralmente feita por ouro de tolo...

E a vida segue...

Um comentário:

Binho disse...

Nas palavras de Doris Lessing:
"Aprendizado é isso: de repente, você compreende alguma coisa que sempre entendeu, mas de uma nova maneira". Excelente texto Ian, parabéns!