Nada é perfeito nesse mundo e nem precisa ser. Coisas perfeitas perdem a graça logo. Devemos sim tentar fazer as coisas da melhor maneira possível. Talvez por já ter me decepcionado demais nessa vida eu esteja acostumado à resignar-me com o revezes da vida e tenha aprendido que nem tudo que reluz é ouro.
Mas me admiro a facilidade e a rapidez com que as coisas perdem o sabor para algumas pessoas. Me parece uma grande ingratidão com o universo que teve todo o trabalho de providenciar as condições para que as pessoas possam atingir seus objetivos. Não valorizam.
Sou um homem das pequenas coisas.
As pequenas reações, expressões, carinhos, beijinhos, olhares, palavras e gestos. Aí mora a verdade. Não nos caros buquês ou chiques presentes. Claro, também fazem bem, mas não são o produto direto do sentimento que nutrimos. Não ao menos para mim.
Eu sou o mesmo. Independente do onde, quando e do porque. Eu sou simplesmente eu. Sou espontâneo, amável e carinhoso porque só assim sei ser. Não quero e não vou ser diferente. Só sei amar os que me ama. Ao menos os que tentam de verdade pois sei que também não sou fácil. Posso ser birrento, cabeça dura e egoísta algumas vezes. Ou muitas vezes. Mas coloco a felicidade dos outros na frente da minha por não conseguir ser feliz sabendo que poderia fazer alguém um pouco mais feliz e não fiz.
Acho que talvez essa seja meu maior defeito. Não peço gratidão nem agradecimentos, faço porque não sei fazer diferente. Gostaria, mas não sei. Apenas espero a consideração e respeito que dispenso a todos. Mas as vezes até isso é pedir demais...
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