quarta-feira, 28 de julho de 2010

Então...

Eu não sinto do mesmo modo que você. Mas ainda vejo o sol pelas brechas na minha armadura. Já que nada funcionou você pensou que eu estaria caído, mas cá estou, de pé e cabeça erguida. Nas suas idas e vindas você mais leva do que traz e acha que fica tudo bem. Com seus sonhos que não são os meus e seu sorriso que não reflete o que eu sinto. Que seja tempo de me orgulhar daquilo que o espelho insiste em não esconder. Um coração partido é mais difícil de matar. Você pode acabar com alguns pedaços mas sempre sobra o suficiente para me levantar e começar tudo novamente. Assim fui feito. Assim o fogo me forjou. E chega uma hora em que não se sente mais nada. Que meus pedaços sejam usados para alguma grandiosa, assim como me foram úteis em vida. Mesmo não sendo uma vida grandiosa. Mas foi uma vida. Minha. E terminou. Da maneira como você conheceu terminou. O que tem aqui é o início de uma nova. Onde não há espaço para sobras ou desculpas. Uma vida onde a primeira pessoa do singular reina soberanamente. Onde o verbo, qualquer que seja, é conjugado no presente e na primeira pessoa do singular. Até que apareça uma segunda pessoa do singular a do plural será a palavra da vez.

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Estava ouvindo uma musica e me veio isso...

Quem acertar a música ganha um doce...

Boa quarta.

Um comentário:

Taís R. disse...

Bom...até oesei em apostar em música sertaneja, já que vc tem ouvido muito, mas, o texto me lembra "Amor pra recomeçar"...Ganhei o doce??? rs....

Beijo!