O mais bacana, além de rever vários amigos e ter uma noite de bagunça com os melhores músicos que já toquei, foi ver a soledariedade da galera que encheu o Armazém mesmo com a neve caindo do lado de fora Lá dentro chegamos até a suar!!! Foi bão demais. Logo tem mais.
Me fez lembrar de tudo que passei até chegar aqui. Engraçado ver uns puta músicos dizendo que me viam tocar com a Faraway e eu os inspirei a tocar. Eles iam na Lupus, no Latitude, Cervejaria Continental... EU tinha um baita cabelão... Alguns kilos mais esbelto... rs...
Entendi o motivo da minha postura musical e profissional e e percebi que sempre fui assim. E por isso que acho que dei certo. Ao menos para mim. Amo o que faço, senão não faria. Quando me dizem que demonstro gostar do que faço quando toco é minha realização. Claro que gosto quando um outro músico elogia minha habilidade, timbre e tal... Mas fazer a minha alma tocar as outras almas através da música é meu maior objetivo. E quando isso acontece a música também acontece. Não importa se é minha, do Armandinho ou do Guns. Acontece. E isso que importa.
Músico de verdade tem isso na alma, no coração e por fim em mente. Esse é o objetivo. Muitos se prendem a rótulos, condições, impõem empecilhos para não admitir o obvio, que me nego a falar. Quem sabe sabe, quem tem, tem. Quem não tem nunca vai ter. Mas poderia disfarçar. Muitos não têm e fazem um ótimo trabalho. Outro não têm e fazem questão de mostrar que não estão nem aí. Estragam a empatia com o público e sempre reclamam que o público estava frio.
Isso não existe. Público frio é desculpa de músicos ruim ou mal preparado.
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