quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Deja vu

Um dia ela era um lindo garotinho, no dia seguinte um ser que habitava a sombra a mente de jovens indefesas. Tudo começou quando ele foi apresentado ao lado negro da força. Um lado onde não haviam fronteiras, pudores, limitações e muito menos julgamentos. Um lugar onde o que era proibido assumia um sabor mais forte e as sombras não mais causavam medo nem espanto mas sim serviam de esconderijo para experiências e descobertas.

E quando se passa ao próximo nível de conhecimento não se pode mais voltar atrás. A ignorância é uma benção. E expansão da mente e do espírito  pode levar para lugares maravilhosos mas também acaba afastando as pessoas normais. Não porque não gostam delas, muito pelo contrário. Adoram. Mas as discrepâncias de ideologias as afastam naturalmente.

O mundo normal não brilha mais com a mesma intensidade que antes. O sol esconde o brilho que só a noite revela. Dizem que a noite é uma ilusão. Isso porque se prendem ao dia e acha que a noite é um complemento do dia. Os que vivem na noite pensam exatamente o contrário. A noite revela o lado que o dia obriga a esconder. Ou melhor, as sombras da noite.

Um vampiro nasce não se sabe de onde e nem o porque. Apenas aparece. Anda entre nós como um igual. mas de igual não tem nada. Procura por semelhanças nos outros. Semelhanças que muitas vezes são apenas superficiais e que com o tempo desaparecem. Ou falham no primeiro teste.

Deja vu.

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