sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O sabor de se fazer o que gosta

Como é bom poder viver fazendo aquilo que mais gosto. Tenho imenso prazer em subir em um palco, seja para 400 pessoas como no Armazém todas as sextas ou para 300.000 como no reveillon de Floripa que fiz quando ainda tocava na Enigmata. Para mim o prazer é igual. Como na Dioxy, onde começamos com um casal e acabamos com o salão cheio e super animado.

Aquele casal que curtiu as primeiras músicas sozinho foi tratado com todo o respeito que alguém que sai de casa, paga para entrar em uma boate e emprega seu tempo na frente de um palco (e um salão vazio) merece. Porque essas pessoas estão na sua frente depositando um voto de confiança no seu som, no seu talento. Merecem que você esteja sorrindo, se divertindo e passando essa diversão adiante. No mínimo isso.

E foi o que fizemos. Nos divertimos. E divertimos quem gastou seu tempo com a gente. Na pista de cima, com super iluminação, mega som e sempre cheia tinha a Mayara Coelho, nossa amiga e super competente cantora de sertanejo universitário. Mas fisgamos a galera que estava afim de um bom pop e por que não de um bom rock.

Não entendo, não aceito e não respeito quem sobe em um palco com cara de cu, cansado e claramente não gostando do que está fazendo. Já subi para tocar cansado, com problemas pessoais e até puto da vida. Mas quem está lá embaixo não merece saber disso e nem está interessado nisso. Cabe ao músico ser profissional e vestir um sorriso e fazer seu trabalho, que é entreter o povo. Ou muda de profissão. Vai vender caixão. Com certeza a cara de cu será entendida por respeito à situação e ninguém espera carisma e simpatia de um vendedor de caixões...

E são 05:21 da matina, estou na van voltando de Criciúma e muito contente por estar com o Lilo e o Eduo aqui comigo!

Show de bola... Hora de nanar...

Fui...

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