quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Que venha a luz

As vezes a casca mais dura e impenetrável esconde um interior escuro e solitário. O rei senta-se em seu trono e vislumbra um reino vazio e triste. Em sua mão a espada pesa cada vez mais e perde o sentido de ser por não haver mais nenhum inimigo para derrotar. Ou os que restaram simplesmente não importam mais. O castelo parece frio e ainda mais solitário nos dias de sol. Os pensamentos voam para reinos distantes buscando qualquer coisa que possa trazer de volta a alegria para seu reino, mas tudo é em vão.

A noite cai e com ela as sombras se multiplicam e tomam de assalto todos os aposentos. O silêncio parece ser tomado por milhares de vozes que parecem se misturar contendo todas as respostas e ao mesmo tempo não conseguindo dizer nada. Como flechas elas passam por sua cabeça e fragmentos vão se juntando para formar uma idéia. Uma possível luz. Tomara.

Nenhum comentário: